95 anos do Voto Feminino: Uma conquista histórica que precisa ecoar ainda mais
Em 24 de fevereiro de 1928, o Brasil deu um passo crucial para a igualdade de gênero: o voto feminino foi finalmente conquistado. A luta árdua de mulheres visionárias, como Bertha Lutz e Celso Furtado, culminou nesse marco histórico que redefiniu o papel da mulher na sociedade brasileira.
Mossoró e o Rio Grande do Norte: Pioneirismo no Voto Feminino
O Rio Grande do Norte foi palco de um momento histórico na luta pelo voto feminino. Em 25 de novembro de 1927, a professora Celina Guimarães Viana, natural de Mossoró, teve seu pedido de alistamento eleitoral aceito, tornando-se a primeira mulher a votar no Brasil e na América Latina.
Um dia para celebrar e refletir:
São 95 anos dessa conquista monumental, mas hoje também é um dia para refletir sobre o caminho percorrido e os desafios que ainda persistem. A luta pela igualdade de gênero não terminou com o voto feminino.
Ainda enfrentamos disparidades salariais, violência doméstica, sub-representação feminina em cargos de liderança e na política, e diversos outros obstáculos que impedem a plena participação das mulheres na sociedade.
Um futuro com mais igualdade:
É nosso dever, como sociedade, continuar a luta por um futuro mais justo e igualitário para todas as mulheres. Devemos trabalhar para eliminar as desigualdades de gênero e garantir que as mulheres tenham as mesmas oportunidades que os homens em todas as áreas da vida.
Nós, mulheres, conquistamos o direito ao voto e mudamos a história. O que aconteceria então se nós votássemos em mulheres e garantíssemos o direito à representatividade?
Honrando o legado das pioneiras:
Neste dia histórico, honramos o legado das mulheres que abriram caminho para o voto feminino e celebramos as conquistas alcançadas. Mas também renovamos nosso compromisso com a luta por um futuro mais igualitário para todas as mulheres. Lembrando que 2024 é ano de eleição. Quantas mulheres vereadoras têm na sua cidade?
Juntas, podemos construir um futuro onde a igualdade de gênero seja uma realidade para todas e todos!
Bora refletir?