Por aqui, no Mulher em Pauta, acreditamos que conexões vão muito além de apertos de mão, cartões de visita e mensagens no LinkedIn. Acreditamos em pontes — e é por isso que, quando falamos sobre redes, preferimos a lógica do netweaving à do velho e conhecido networking.

Enquanto o networking foca em trocar contatos com objetivos estratégicos — quase sempre com metas imediatistas — o netweaving nos convida a ir mais fundo. É sobre tecer relações com significado, onde a confiança vale mais do que a conveniência, e o afeto profissional não é sinal de fraqueza, mas de potência.

De conexões a vínculos

Quando escolhemos construir uma rede de mulheres nos espaços de poder, sabíamos que não bastava conhecer gente. A gente queria caminhar junto. E isso só é possível quando trocamos o “o que você pode fazer por mim?” por “como podemos crescer juntas?”.

O netweaving é isso: uma postura. Um jeito de se colocar no mundo. Um compromisso com o coletivo. A gente para de mirar apenas em oportunidades e começa a cultivar vínculos que florescem com o tempo.

O que ganhamos ao construir pontes?

Pode parecer mais demorado — e talvez seja mesmo. Mas o que se colhe com o netweaving tem raízes mais profundas:

• • Reputação construída com verdade

• • Conexões baseadas na escuta, não só no discurso

• • Trocas que geram frutos para todos os lados

• • Uma rede onde ninguém caminha sozinha

É assim que criamos um ambiente mais justo, acolhedor e potente para todas nós.

Nós escolhemos costurar, não colecionar

Aqui no Mulher em Pauta, nós escolhemos costurar histórias, laços, encontros e caminhos. Preferimos conversar com calma a entregar pitchs prontos. Queremos ser lembradas pelo que provocamos nas outras — e não apenas pelo que fazemos ou pelos cargos que ocupamos.

Netweaving é política também. É sobre escolher a forma como ocupamos os espaços. É sobre trocar o interesse pela intenção, o contato pelo cuidado, o networking pela rede que segura e impulsiona.

Se é pra construir rede, que seja com propósito.
Se é pra andar em grupo, que seja com conexão.
Se é pra estar junto, que seja de verdade.

Porque lugar de mulher é aqui — e aqui a gente tece juntas.