Quando uma mulher atravessa a porta da Casa da Mulher Brasileira, ela não está apenas buscando socorro — está reivindicando dignidade. Com atendimento integral, humanizado e multidisciplinar, a Casa é mais que um espaço físico: é uma rede de acolhimento que diz, em voz firme e acolhedora, que nenhuma mulher está sozinha.
Retomado pelo Ministério das Mulheres em março de 2023, o programa Mulher Viver sem Violência reposiciona a Casa da Mulher Brasileira como um dos principais eixos da política nacional de enfrentamento à violência contra mulheres. E faz isso reunindo, em um mesmo espaço, aquilo que o Estado historicamente obrigava a mulher a buscar sozinha, de porta em porta: acolhimento psicológico, jurídico, social e policial.

Cada unidade da Casa conta com:
- Equipes para acolhimento e triagem
- Apoio psicossocial
- Delegacia da mulher
- Juizado especializado
- Ministério Público e Defensoria Pública
- Promoção da autonomia econômica
- Brinquedoteca para cuidado das crianças
- Alojamento de passagem
- Central de transportes para facilitar o acesso aos serviços
Essa integração não é apenas estratégica — é vital. Para muitas mulheres, o tempo entre a denúncia e a proteção pode significar a diferença entre a vida e a morte. Por isso, a CMB oferece uma resposta concreta e imediata, diminuindo a revitimização e ampliando as possibilidades de reconstrução da vida.
A iniciativa é também um símbolo de como o Estado pode — e deve — assumir seu papel na proteção das mulheres. Mais do que serviços, a Casa da Mulher Brasileira oferece caminhos. E mais do que respostas, ela oferece uma chance de recomeço.
Se você está em situação de violência ou conhece alguém que esteja, ligue 180 e encontre a unidade mais próxima.
A vida que você merece viver começa com um passo seguro.
Casa da Mulher Brasileira. Pela proteção de todas as mulheres.